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Homem é morto a tiros por advogado em Parnamirim, Zona Norte do Recife, após cobrar pagamento de R$ 150

Antes de ser assassinada, entretanto, a vítima teria tentado agredir o acusado, que alegou legítima defesa.
  • Categoria: Notícias Gerais
  • Publicação: 04/03/2024 09:16
  • Autor: JC

O eletricista Marcos Antônio Nery de Sena, 32 anos, foi morto a tiros após cobrar o pagamento de um trabalho realizado dias antes na residência de um advogado, que não teve o nome informado pela Polícia Civil. O caso aconteceu neste sábado (2/3 ), por volta das 17h, no bairro de Parnamirim, na Zona Norte do Recife.

Segundo informações de familiares da vítima, a cobrança feita por Marcos Antônio foi no valor de R$ 150 e referente ao serviço de limpeza de uma caixa d'água da residência do advogado - um homem de 77 anos -, localizada na Rua Sebastião Malta Arcoverde. Após a discussão, a vítima foi atingida por três tiros no abdômen, perna e nádegas, falecendo após dar entrada no Hospital da Restauração, localizado no Derby, área central do Recife.

O advogado acusado alegou à polícia que agiu em legítima defesa. Contou que atirou contra o eletricista após o mesmo tentar agredi-lo com uma faca. A versão, entretanto, é contestada pela família da vítima. A polícia apreendeu na residência um revólver calibre 38 e uma faca peixeira.

No relato à polícia, o advogado contou que os dois chegaram a entrar em luta corporal e, em determinado momento, quando o eletricista se desequilibrou sobre um móvel da residência, ele teria subido ao quarto e pego o revólver para se defender. Em seguida, teria sido surpreendido pela vítima com a faca.

ACUSADO DO CRIME FOI LIBERADO

O acusado chegou a ser levado para um hospital particular e, em seguida, encaminhado ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), onde foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e homicídio. Mas, segundo a Polícia Civil, foi liberado porque houve o entendimento pelo delegado de plantão de que o crime foi motivado por legítima defesa. As investigações, entretanto, seguem e a responsabilização pela morte pode ser alterada.


Fonte: JC Online